ligando partes, e tenho dito.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Jumentos de Nietzsche



''Um Nietzsche rápido - feito a lápis.'' Por Fernando Romeiro, do google.

No livro ''Assim falava Zaratustra'' do Nietzsche, há uma parte em que ele diz, justamente no capítulo ''ler e escrever'': ''Vós me dizeis 'A vida é um fardo pesado', mas não vos mostreis tão delicados. Todos não passamos de belos jumentos e belas jumentas de carga.'' Não é incrível como ele parece ter nascido nesse século? filósofos e sociólogos tem uma mania de tratar de temas que sempre serão atuais né? ou será que fazendo isso eles nos subestimam (com toda a razão) adivinhando que não iremos evoluir? é, fica a dúvida eterna, porque eles já morreram e deles ficaram só as obras (como assim''só''? como se fosse pouco, bleh). Falando assim, parece até que eu detesto a humanidade, mas se fosse eu nao o diria aqui, porque é público demais e eu prezo pela vida, humpf. Observando, assim, que Nietzsche e congêneres falando sobre o modo de pensar das pessoas, num tom sarcástico ou objetivo, ou até nas entrelinhas (abusando do nosso complexo de inferioridade) dão a entender que somos todos como aqueles cavalos que tem uma espécie de moldura ao redor da cara pra impedir que olhem em volta e possam se perder do caminho pré-estabelecido. Na verdade, analisando bem, é assim que o governo e a mídia, na maioria das vezes, querem que a gente seja. É lucro, gente pensando não rende dinheiro, o capitalismo pede pessoas sem senso crítico ou muita capacidade intelectual, que apenas estejam prontos pra comprar o que lhes é mostrado como novidade. Continuamos, então, como belos jumentos de carga, carregando o ''fardo pesado'' que é a vida, inseridos ou não nesse sistema indigesto.

Um comentário:

  1. NOOOOOOOSSSSAAAAA, amor, esse texto OWNA.
    eiuoahoiaeoiaeiea adorei o jeito que você colocou como somos realmente eternos burros de carga e o meio que somos manipulados. beijo

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